Cantora, compositora, violinista,
arranjadora, artista visual... Não se engane com o sotaque,
ela já é baiana!
foto: Acely Menezes/Alice Braz
Natural de Lenzburg, Suíça. Bacharel em Artes (Musicologia e
Teoria da Comunicação) pela Universidade da Basileia (Suíça). Iniciou seus
estudos artísticos ainda na infância (Violino, Canto, Teatro) cantando em
vários corais e cantando em bandas locais. Aos 17 anos viveu um ano de
intercâmbio na Venezuela, quando teve os primeiros contatos com a musica
latino-americana. A partir de aí, partiu para sua pesquisa musical em diversos
países. Entre 2005 e 2006, Curso preparatório na Jazzschule Basel (escola de
jazz de Basiléia) Participação no
Festival Jazzaar (Aarau). No ano de 2007 vem ao Brasil pela primeira vez,
despertando grande interesse pelo universo da música popular brasileira,
participando do III e IV Festival Nacional de Choro da Escola Portátil de
Música, RJ (2007-2008). Após concluir seus estudos na Suíça em 2012 fixa
residência no Brasil, estabelecendo-se na Bahia para o Mestrado
interdisciplinar em Cultura e Sociedade, UFBA (Salvador), dando continuidade a
sua pesquisa artística com foco na música popular e seus estudos sobre o
violino popular. Na Bahia nasceram as músicas que hoje formam parte do
repertório autoral da cantora, violinista e videomaker, que já tocou em varias
formações locais como Maracatu Encanto da Sereia, Forró do Zé, Som das Binhas e
é co-fundadora, arranjadora da Sambagolá Orquestra Popular, formação
multifacetada com quem gravou e co-produziu o primeiro EP “Sambagolá Laduá”,
lançado em outubro passado em Salvador e no Rio de Janeiro. Em 2016 participou
com show autoral do Festival e lançamento do Canal de Youtube do “Sonora -
Ciclo internacional de Compositoras” e criou a trilha sonora da Performance
“Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”, onde interage com a
dançarina Soiane Gomes e os quadros da artista mineira Ana Pedrosa. Também em
2016 foi convidada como violinista solo para fazer parte do espetáculo “Negra
Fé” da Lekan Dance sobre direção de Ed Cruz (Balé Folclórico da Bahia).
Atualmente esta finalizando a produção do disco completo da Sambagolá Orquestra
Popular, e aprofundando sua pesquisa sobre o universo percussivo baiano com
maestro Letieres Leite na escola de música Rumpilezzinho. No Brasil Seraina já
se apresentou no Rio de Janeiro e em vários lugares da Bahia (Salvador,
Cachoeira, Euclides da Cunha, Vitoria da Conquista, Arembepe e no sul do
Estado).